A palavra “sororidade” ainda causa certa estranheza para os que a escutam pela primeira vez, mas se torna cada vez mais presente no dia a dia de quem acompanha o movimento feminista. A semelhança com “solidariedade” não está só na gramática. De fato, uma coisa está ligada à outra. Sororidade, com todos esses érres, refere-se à união entre as mulheres e a solidariedade, claro, entra nessa conta.
Historicamente, as mulheres normalmente têm o costume de ter uma certa rivalidade com outras mulheres por motivos fúteis como por exemplo, comparação de estética, estilo, trabalho, homens etc. Fizeram com que nós pensássemos que o nosso espaço na sociedade é muito pequeno, por essa razão precisamos competir uma com as outras para tomar esse lugar. Contudo, a sororidade veio para mostrar que na realidade nosso espaço é tudo e que na realidade não precisamos competir e sim nos unir para conseguir conquistar o todo.
Outro motivo que muita competitividade é em relação aos homens, em que brigamos por ciúmes, pois acreditamos que se não “marcarmos território”, somos facilmente trocadas por outras e que isso será o fim do mundo, pois dependemos do sexo masculino para sobreviver.
Nós, mulheres, não precisamos de nada além de nós mesmas para ter uma vida feliz e para alcançar essa felicidade tão almejada, a união com nossas irmãs é que irá auxiliar cada vez mais nossa conquista do nosso espaço na sociedade.