1 – A violência de gênero não abrange somente a violência física, podendo ser também psicológica, patrimonial, política, sexual, moral e institucional.
Ela pode acontecer tanto com mulheres cis e heterossexuais quanto com a comunidade LGBTQIA+, pois é baseada na identidade de gênero.
2 – A violência de gênero não é só violência doméstica. Ela acomete milhares de crianças, jovens e mulheres prioritariamente no ambiente doméstico, mas também pode ser praticada no espaço público, como nas escolas, ou no espaço privado, como nas empresas e na política. Exemplos disso são casos de homofobia ou a morte da vereadora Marielle Franco.
3 – O Brasil registrou, em 2021, pelo menos 316 mortes violentas de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo (LGBTI+).
Houve um aumento de 33,3% em relação ao ano anterior, quando foram 237 mortes. Os dados constam do Dossiê de Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil.
4 – O Brasil responde, sozinho, por 38,2% dos homicídios contra pessoas trans no mundo, sendo um dos países mais atrasados em relação ao combate a violência de gênero;
5 – Em 2021, em média, uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 7 horas.
Fonte: Secretarias Estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Fórum Brasileiro de Segurança Pública.